A segunda vista. Part. O2

Não me lembro de ter terminado o último post então partirei de um novo começo:


Fui a escola de caloi, coloquei-a do lado de uma outra bicicleta equipada e tudo mais da cor azul bebe, era o centro das atenções, fiquei surpresa de imediato porém logo me recuperei de tal surpresa.

Minha primeira aula era de inglês com a professora Ana que mais parecia um elfo de orelha pontuda. Conheci muitas pessoas uma menina de cabelo enroladinho e chuquinha azul presa por uma trança sentou-se ao meu lado.

- Oi! Meu nome é Allana e o seu?
- G.lia. - Respondi corando.
- Quer ser minha parceira? - A menina de cabelo enrolado abriu um sorriso largo que não havia como resistir a tal questão.
Conversamos muito, mal fizemos lição. Allana era uma menina muito tranquila, alegre e divertida e fofocava sobre cada menino existente na sala e havia um em especial: Riecher. O amor plátonico de Allana. Ela me falou de todos os detalhes desde o comprimento do nariz até a marca da cueca.

Passaram três aulas até chegar o intervalo, peguei meu lanche e fui me sentar com Allana. Ela tagarelava como ninguém e não deixava ninguém falar estava tentanto prestar atenção nas palavras de Allana até chegar 5 pessoas e ocuparem uma mesa. Todos muitos brancos e muito bonitos, todos haviam olhos cor de mel. A primeira menina era baixinha, tinha cabelos longos franja e com roupas estilizadas. O segundo presumo que seu companheiro usava uma corrente de prata, cabelo arrepiado, cazaco preto e branco e calça jeans. A terceiramulher tinha o cabelo amarrado por um prendedor, cabelos longos feito Mortiça Adams branca como leite e feições que lembrava realmente Mortiça Adams. O quarto, companheiro da ultima usava também uma corrente de prata, boné preto sem marca, oculos escuros, camisa branca e calça jeans. Enquanto estava fazendo deduções das pessoas que ocuparam a última mesa do refeitorio apareceu outro que na minha concepção era perfeito. Cabelo enroladinho com um boné branco nike, com uma mochila de pique-nique também da nike branca. Ele se sentou na mesa junto com os outros que certamente eram seus irmãos, ele olhou pra mim, e eu disfarcei virando-me e dando uma dentada na maça. Ele não parava de me olhar e eu estava cada vez mais corada, tentei olhar disfarçadamente pra ele sem sucesso. Bateu o sinal, Allana pegou na minha mão guiando-me para minha proxima aula e o menino de cabelo enroladinho não parava de me fitar até na hora da minha saida.