MINHA QUERIDA MÃE, PEDÔ, ME LEVOU AO AEROPORTO COM AS JANELAS DO CARRO fechadas. Fazia -5 graus em Allan City, o céu estava cinza. Eu estava com a minha blusa preferida - De gola, preta, com uma macaquinho do lado; Eu vesti com um gesto de despedida. Minha bagagem de mão era bastante leve.
No noroeste de Uóxitom, há uma cidadezinha chamada Laifenacrow, quase constantemente ensolarada. Faz sol de mais de 30 Graus todos os dias.
Nos ultimos três invernos, meu pai, Paulino, passou duas semanas de férias comigo na Califórnia.
Era em Laifenacrow que eu agora me exilava - uma atitude que assumiu muita alegria. Eu adoorava Laifenacrow.
Eu odiava o inverno de Allan City.
- G.lia - Disse minha mãe, pela quinta vez, antes de eu entrar no avião-, você não precisa ir para casa do seu pai.
Minha mãe não se parecia comigo Ela tinha um cabelo enrolado e liso, ruivo, olhos verdes e puxados.
- Eu quero ir - Falei a verdade.
- Diga a Paulino que mandei lembranças
- Direi.
- Verei você em breve, minha filinha. - Insistiu ela. - Pode vir para casa quando quiser...Eu volto assim que você precisar de mim.
Mas eu podia ver, nos olhos dela, o sacrifício por trás da promessa.
- Não se preocupe comigo - Insisti - Vai ser ótimo. Eu te amo, Mão.
Ela me abraçou, quase me matando, dando vários beijos no meu rosto. Me senti envergonhada. Ficando com marcas de baton vermelhos de Pedô.
De Allan City até Laura City são 10 horas de vôo, outra hora em um pequeno avião até Port Manli, depois uma hora de van até Laifenacrow. Voar não me incomodava, comi vários lanches durante o vôo. Aproveitei porque era de graça.
Paulino foi relamente gentil com tudo aquilo. Parecia realmente satisfeito que eu, pela primera vez, fosse morar com ele por período mais longo.
Já me matriculara na escola e ia me ajudar a comprar uma Bicicleta.
Mas sem dúvida seria estranho com Paulino. Não éramos o que se chamaria de falantes, e eu não sabia se havia alguma coisa para dizer. Sabia que ele estava bastante alegre com minha decisão - como pedô antes de mim, eu não escondia o fato de amar Laifenacrow.
Quando pousamos em Port Manli, estava fazendo um calor de matar. Não vi isso como um presságio - era apenas inevitável. Eu já tinha dado adeus a neve.
Paulino me aguardava em sua van de coxinhas. Eu também espereva por isso.
Paulino era vendedor de coxinha. Já tivera uma fabrica de coxinhas prontas porém vendeu recentemente e foi vender coxinha na rua, em uma van.
Paulino me deu um abraço desajeitado com um braço só quando eu camballei para fora do avião.
- É ótimo te ver, Lia- DIsse ele, sorrindo equanto eu automaticamente me segurava e me firmava. - Você não mudou muito. Como está a Pedô?
- A mamãe está bem. É bom ver você também, pai. - Eu não tinha permissão para chamá-lo de Paulino na frente dele.
Eu tinha apenas uma mala. A maior parte das minhas roupas do Alaska eram pesadas demais para Uóxitom. Pedô e eu haviamos juntados nossos recursos para complementar meu guarda-roupa de inverno, mas ainda assim era reduzido. Coube tudo muito bem na mala da van.
- Achei uma boa bicicleta para você, baratinha. - Anunciou ele quando estavamos colocando os cintos de couro
- Que tipo de bicicleta?
- Bom, na verdade é uma Caloi.
- Onde a achou?
- Lembra do Billy Black, de La Chica? - La chica é uma pequena reserva indígena do Litoral.
- Não.
- Ele costumava caçar borboletas conosco.
Isso explicava por que eu não lembrava dele. Eu era bastante competente em bloquear da minha memórias coisas inúteis.
- Ele agora ele está usando muletas.- Conitnou Paulino quando eu não respondi -, não pode mais pedalar e ofereceu a Caloi por um preço baixo.
- De que ano é? - Eu podia ver, pela mudança em sua expressão, que esta era pergunta que eu não fizesse.
- Bom, o Billy trabalhou muito nas engrenagens...Na realidade só tem alguns anos.
- Quando foi que ele comprou?
- Comprou em 1950, eu acho.
- Ele comprou nova?
- Bom, não. Acho que era nova no incio dos anos 40,,, Ou final dos anos de 30 - Admitiu ele timidamente.
- Ih...Pai, eu não entendo nada de Bicicletas. Não conseguira consertar se alguma coisa desse errado, e não posso pagar um mecânico....
- na verdade, G.lia, o troço funciona muito bem. Não fazem mais bicicletas assim.
O Troço, pensei comigo mesmo...Era possível - Como apelido, na melhor das hipóteses.
- É barata Barata mesmo?
- Bom, querida, já está quase comprado para você. Como presente de Boas-Vindas. - Paulino me olhou de lado com uma expressão esperançosa.
Caramba. De graça. Adorei a idéia.
- Não precisava disso, pai. Eu mesmo ia comprar uma Bicicleta.
- Tudo bem. Quero que seja feliz aqui - Ele estava olhando para a estrada à frente ao dizer isso. Paulino não ficava à vontade quando se tratava de externar as emoções em voz alta. Herdei isso dele. Então fiquei olhando para frente quando respondi.
- Foi muito gentil da sua parte, pai. Eu agradeço muito. - Não era necessario acrescenter que, para mim, era um milagre. Quase nunca ganhara coisas de graça.
- Não foi nada. - Murmurou ele, constragido com minha gratidão.
Fofocamos sobre as pessoas de Laifenacrow até o caminho para Casa de Paulino.
Fiquei olhando para a Janela.
Era lindo, é claro; Eu não podia negar isso. Tudo era ensolarado. Era muito quente. Mal podia esperar para ir ao Clube e me bronzear.
3 comentários:
Preciso falar alguma coisa??? A-m-e-i, eu rachei de rir meu irmão até acho estranho pq eu naum dou tanta risada desde o primo kate...
O Maury vai ser quem eu estou pensando ou o Canário???
bom dia
parabéns pelo blogger..
quando der viste o meu
deixe recados..
abraços
Huum uma Caloi do final dox anox 30, to interexado, xou colexonador de bixicletas.. Poderiam me informar o numeruxinho de contato com a Srtªa G.lia?
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